Foto: Ricardo Trida/Arquivo/Secom
Santa Catarina segue avançando quando o assunto é saúde. O Estado mantém destaque nacional na realização de cirurgias eletivas, segundo o relatório do Programa de Redução da Filas do Ministério da Saúde, publicado recentemente. Prova disso, foi que neste mês foi alcançada a marca de 610 mil cirurgias realizadas desde 2023. Muito mais do que números, o Governo catarinense vem investindo e priorizando o cuidado e a qualidade de vida das pessoas.
Os dados refletem o compromisso do governo com a saúde. Foram 244.068 eletivas com internação (até início de outubro), 137.783 eletivas eletivas oftalmológicas (até julho) e 228.417 cirurgias emergenciais (até julho). Um aumento de mais de 60% das cirurgias em relação a 2022.
Dentro desse montante, Santa Catarina ficou em primeiro lugar com 152.494 procedimentos no Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF), entre fevereiro e julho de 2024. O estado catarinense produziu 60,4% a mais que São Paulo, que ficou em segundo com 95.082, em números absolutos. Ao todo, foram realizadas 666.839 cirurgias eletivas no PNRF em todas as regiões do país. Clique aqui.
“Estamos passando a limpo a saúde de Santa Catarina, ampliando a realização de cirurgias, melhorando a infraestrutura dos nossos hospitais, levando os procedimentos mais próximos do cidadão catarinense. Muito já foi feito e ainda vamos avançar mais, para continuar diminuindo o sofrimento das pessoas”, destaca o governador Jorginho Mello.
Esses bons resultados somente foram possíveis após a determinação do governador Jorginho Mello, para que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizasse ações importantes como a abertura de leitos de enfermaria e de UTI, habilitação estadual em cardiologia para oito hospitais e em ortopedia para 14 hospitais. Também foi implementada a Tabela Catarinense de procedimentos, com pagamento até 12 vezes a tabela SUS, e do Programa de Valorização dos Hospitais. Além disso, a SES contratou mais seis unidades privadas que passaram a atender de forma pública, chegando a uma rede de 198 hospitais que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.
A fila de espera é dinâmica
Para entender a realidade da fila de espera e conseguir enfrentá-la, a SES adotou duas linhas de ação. Uma com pacientes mais antigos, com busca ativa para entender a situação e diminuir a fila. E a outra sobre o tempo de espera para novos pacientes com a intenção de não deixar acumular os procedimentos.
A primeira especialidade a entrar nessa nova forma de gestão foi a Oncologia, pois trata-se de uma cirurgia eletiva com tempo sensível em que o paciente não pode esperar muito. E a estratégia vem dando certo: subiu o percentual de 48% (em 2022) de pessoas que executavam o procedimento em até 60 dias para 80% (em 2024). O olhar sensível da SES sabe que o ideal é chegar a 100%, mas cerca de 10% dos pacientes que esperam não estão disponíveis quando são chamados por estarem imunodeprimidos, por causa de Radioterapia ou Quimioterapia.
“Sempre teremos pessoas entrando na fila para a realização de algum procedimento de saúde. O que precisamos é garantir que a cirurgia seja realizada num tempo digno. O problema é ter milhares de pessoas aguardando e esperando anos para fazer um procedimento, como vinha acontecendo. É preciso ter essa compreensão de quantos pacientes entram, quantos que saem para poder, inclusive, verificar a possibilidade e a necessidade de novos prestadores, quando couber, para alguns procedimentos. É isso que estamos fazendo”, finaliza o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
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Silviane Mannrich
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